Quem é
Aline Diniz Warken?
Uma
sagitariana, manezinha da ilha: nasci em 10 de dezembro de 1985 em
Florianópolis, SC, BR.
Desde
a infância eu amo jardinar e me conectar com a terra, a água, as plantas, as
pedras e os animais.
Minha
brincadeira favorita era escolinha e eu sendo a professora. Como meus pais
cursaram Pedagogia eu usava muitos os materiais deles para ler e brincar!
Com 8
anos fui diagnosticada com idade óssea avançada e cistos nos ovários, o que fez
com que desde esta época eu aprendesse a me cuidar e me investigar.
Quando
eu tinha 12 anos (1997), eu, meu pai, minha mãe e minha mana adquirimos um
sítio e o temos até hoje!
Me
sinto guardiã daquela terra e aprecio a expressão de cada ciclo da minha vida
com os movimentos da Natureza daquele espaço!
Minha
Família viveu muitas questões relacionadas a mortes, injustiças, perdas,
separações e violências e isso fortaleceu bases críticas e espiritualistas,
onde desde a infância meus pais dialogavam abertamente comigo sobre todos os
assuntos que permeiam a Vida.
Na
adolescência com a morte de meu primeiro namorado tive o forte vínculo
reflexivo sobre os ciclos da Vida e onde me conectei muito a Borboleta como
expressão das transformações.
Quem é
a Pesquisadora de Meio Ambiente e Sexualidade?
Quando criança eu falava
que queria ser ''professora das coisas da Natureza'' e na adolescência eu dizia
que queria ser ''sempre estudante da Vida''. Assim realizei diversos
vestibulares para Ciências Biológicas.
Mas como o curso era muito
disputado eu fui buscando outros caminhos que me levassem a viver meus
propósitos.
Após a conclusão do Ensino
Médio, em 2004, em um primeiro momento estudei e trabalhei na área da Moda
pensando no comportamento humano e em produções de vestimentas e acessórios
mais sustentáveis.
Neste processo observei
que um urgente caminhar era/é a Educação Ambiental. Então realizei o curso
Técnico em Meio Ambiente (2007) com ênfase em Educação Ambiental e Análise
Ambiental (IFSC/2008 e 2011).
A experiência em sala de
aula com a produção de planos e materiais me fortaleceram para cursar Pedagogia
(2008).
Ainda ecoava o sonho de ser bióloga e em 2011 eu
cursei por um ano Ciências Biológicas Licenciatura UFSC. Tive diversas
experiências ricas, mas percebi o enfoque laboratorial e de memorização de
muitos termos, nomes e fórmulas.
Assim, retornei para
Pedagogia e conclui o curso com um TCC que aborda a interconexão de Meio
Ambiente e Sexualidade sob o viés da Transdisciplinaridade (USJ/2013).
Formada, trabalhei como
ACT com Anos Iniciais e no projeto + Educação e via, cada vez mais, a extrema
urgência no diálogo intencional sobre meu tema de pesquisa.
Realizei duas
especializações: Mídias na Educação em Educação (UAB/2015) e Gênero e
Diversidade na Escola (UFSC/2016). Nestas fortaleci minha pesquisa de
interconexão de Meio Ambiente e Sexualidade refletindo sobre a Formação Docente
e a questão dos materiais pedagógicos.
Observando a necessidade
de ser presença virtual para diálogos intencionais sobre minha temática de
pesquisa criei grupo e página no Facebook, canal no YouTube e trouxe ao meu
perfil pessoal no Instagram diversas postagens sobre as questões ambientais e
sexuais.
A minha sede de ser voz na
internet e partilhar ideias e materiais caminha desde 2009 com a criação do meu
blog: Mundo Bicho Grilo.
Com o propósito de ser uma
ponte entre os estudos científicos com a sociedade, em diversos espaços e
ambientes - como o virtual -, tomei a decisão de seguir carreira acadêmica.
Em 2016 ingressei no
Mestrado em Educação, fui bolsista PROMOP realizando dois estágios no curso de
Pedagogia e sou, desde então, integrante no Grupo de Pesquisa EDUSEX Formação
de Educadores e Educação Sexual.
Minha dissertação
(UDESC/2018) é um estudo exploratório sobre Meio Ambiente e Sexualidade à luz
do pensamento de Paulo Freire realizando convergências com algumas obras do
teórico com os documentos Carta da Terra e Declaração dos Direitos Sexuais.
Em 2019, ingressei no
Doutorado em Educação (UDESC).
No primeiro ano fui
bolsista PROMOP e realizei estágio docente, também no curso de Pedagogia, e
desde 2020/2 sou bolsista CAPES.
Integro, agora também, o
Grupo de Pesquisa NAPE - Didática e Formação Docente. E junto com o Grupo
EDUSEX realizo desde 2021 o trabalho de administração das redes sociais do
grupo e de organização dos materiais pedagógicos, agregando assim a construção
da minha temática da tese.
Na dissertação de mestrado
eu cunhei a teoria educacional ''Educação Ambiental-Sexual para Emancipação do
Ser (EASES)''. Agora na tese eu estou desenvolvendo a metodologia da EASES onde
- com a pandemia principalmente - me fortaleço ainda mais com o uso das redes
sociais online como "Pesquisadora de Meio Ambiente e Sexualidade".
Mas, afinal por quê AlineDiWa?
Aline DiWa vem do meu
sobrenome: Di do Diniz e WA do Warken. A brincadeira com o sobrenome e remeter
à diva - uma deusa, uma mulher forte e inspiradora - fez muitas pessoas a se
conectarem mais fácil ao meu perfil e trabalho.
Também porque com o falecimento de meu pai em 2004, por um câncer de pulmão, quando eu estava com 18 anos, eu, minha mãe e minha mana ficamos conhecidas como a Família DiWas, de mulheres poderosas e empoderadoras, apesar dos desafios e dores!
Isso se soma a minha
admiração ao autocuidado e ao faça você mesma por si. Algo que também vem da
criação de minha mãe e meu pai.
Então desde a infância eu
amo maquiagens, fazer combinações de roupas, penteados, esmaltação das unhas,
de me aprofundar em reflexões e filosofias.
Me representa a
perspectiva holista da Vida. Me conecto a imagem da bruxa, da magia. De
investigar a mim, a Natureza e o Meio ao meu redor. A categoria Inteireza assim
faz parte da minha história e trago aos meus escritos acadêmicos e científicos.
Nos primeiros meses da
pandemia, na investigação do meu corpo, descobri aspectos diferentes em minha
mama direita e fui diagnosticada com câncer de mama hormonal.
Vivo então o desafio de
ser doutoranda, bolsista, em plena pandemia, estar em tratamento do câncer de
mama, e vejo, cada vez mais, a importância da partilha do olhar luxuoso sobre a
Vida fazendo interconexões, principalmente sobre a urgência do cuidado
consciente e proteção de si, do outro e do Mundo!
Desta forma, que me sinto
porta-voz dos diálogos-ações intencionais sobre Meio Ambiente e Sexualidade por
meio da Educação Ambiental-Sexual para Emancipação do Ser - EASES (WARKEN,
2018). Afinal: Eu protejo a Terra porque Sou Ela! (Aline Diniz Warken).
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