Educação no Período Colonial:
• Acesso: O acesso a educação era praticamente exclusivo para os brancos de classes abastardas, porém os jesuítas também catequizavam os índios.
• Aplicabilidade: A educação servia para formar pessoas letradas que seguiriam à vida religiosa ou em funções administrativas em instituições.
• Formação de professores: Os jesuítas eram os professores na época e sua formação vinha da Companhia de Jesus.
• Autonomia da União, dos Estados e Municípios: O Estado não se preocupava com a educação que inicialmente ficou sob responsabilidade da Igreja.
Educação no Período Imperial:
• Acesso: Como no período colonial, o acesso a educação continua para as classes mais abastardas. As aulas eram avulsas dadas pelas pessoas letradas. Neste período foi criada a Escola Normal e os estudos de grau médio serviam como preparação para o ensino superior.
• Aplicabilidade: Com a vinda da família real, a educação começou a ganhar importância e o ensino superior teve um grande impulso,porém a educação popular ficava em segundo plano. As mulheres recebiam aulas particulares para formar a esposa, mãe e dona de casa ideal para a época.
• Formação de professores: Os professores da época eram pessoas letradas formadas pelos jesuítas que davam aulas avulsas para pessoas de classe mais abastarda. Posteriormente foi criada a Escola Normal, mas o período conta com a escassez de escolas e mestres.
• Autonomia da União, dos Estados e Municípios: A corte ficou responsável pelos ensinos médio e superior. As províncias deveriam cuidar da educação popular.
Educação no Período da Primeira República:
• Acesso: A educação nesta época pouco modificou o quadro vigente, mas alterou em alguns aspectos a ordenação legal da educação do Brasil. Mais para a metade da época da República a educação ganha uma visão “para todos”.
• Aplicabilidade: Com a industrialização, o Estado começou a buscar pessoas qualificadas. Então a questão educacional foi vista como salvação nacional e de interesse coletivo. Assim os movimentos sociais apareceram se preocupando com a escola popular, sua reforma e disseminação. Neste período se iniciou uma efetiva profissionalização do magistério e novos modelos e métodos pedagógicos foram mais discutidos e introduzidos na escola. Além da industrialização, a urbanização crescente também foi elemento para perceberem a educação como meio de ascensão social. Em 1932, um grupo de educadores e homens de cultura lançavam o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, documento que foi de suma importância para repensar a educação brasileira.
• Formação de professores: A formação ficou efetiva já que nesta época o magistério se profissionalizou. Novas visões e atenções à educação trazem métodos e modelos pedagógicos à discussão e à prática escolar.
• Autonomia da União, dos Estados e Municípios: O Estado começa a dar cada vez mais valor à educação que ganha poder de ascensão social. As escolas se disseminam, as universidades públicas são consideradas boas e os planos de carreira aumentam com possibilidades de pós-graduação. O Manifesto de 1932 delimitou funções à União, Estados e Municípios em relação à educação e foi o “ponta pé inicial” para mudanças no cenário educacional brasileiro.
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